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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

FUNDAÇÃO MAIO BIODIVERSIDADE QUER QUE MAIENSES CONHEÇAM "REAL VALOR" DA SALINA DO PORTO INGLÊS

Maio: Fundação Maio Biodiversidade quer que maienses conheçam “real valor” da Salina do Porto Inglês

A Fundação Maio Biodiversidade vai assinalar o Dia Mundial da Zonas Húmidas, no dia 02 de Fevereiro, com várias actividades, uma forma delevar os maienses a “conhecerem melhor” o “real valor” da Salina do Porto Inglês.

Em conversa hoje com a Inforpress, o técnico da Fundação Maio Biodiversidade, Leno dos Passos, assegurou que na ilha ainda muitas pessoas desconhecem que a Salina do Porto Inglês já faz parte de Ramsar, ou seja que é considerada um espaço de “interesse científico internacional”, aliás “o único da ilha” e “uma das poucas” existentes no país.

“Queremos que as pessoas comecem a dar o real valor a esse espaço, tanto na parte ecológica como histórica que no passado movimentava ao redor de si muitos navios internacionais que vinham carregar o sal”, explicou a mesma fonte, que salientou que a actividade empregava “centenas de pessoas” e “ gerava milhares de contos”, o que está na base do nome atribuído a esta cidade, antiga vila do Porto Inglês.

Avançou, igualmente, que todas as actividades programadas vão ser realizadas na Salina do Porto Inglês, e para tal pretendem envolver nesta comemoração as trabalhadeiras da cooperativa de sal, bem como as pessoas que vem fazendo a extracção desde há muito tempo.

Será uma forma de explicar naquele dia aos visitantes tudo sobre o trabalho que vêem desenvolvendo ao longos desses anos, precisou.

A oportunidade será aproveitada ainda para a realização de uma exposição da biodiversidade existente na Salina do Porto Inglês, enquadrado no estudo das aves e das espécies ali existente no âmbito do trabalho da Fundação Maio Biodiversidade.

Leno dos Passos informou ainda que a ONG recebeu, recentemente, um financiamento para a construção de um reservatório e um bebedor fora da Salina do Porto Inglês, e assim retirar vacas que diariamente circulam e bebem nas imediações daquele espaço, e evitar que as mesmas causem “algum mal” tanto às aves ali existentes, bem como a própria produção do sal.

Fonte: Inforpress


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